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terça-feira, 3 de abril de 2012

✍ *PESQUISANDOporAI* ✍ TEATRO NO BARROCO

O teatro no Barroco é um retorno a tradição cristã. Ele é conhecido também como teatro da Contra Reforma que ao contrario do renascimento que prega o domínio da razão o barroco exalta os sentimentos. Nesse período de Contra Reforma a intenção é reconquistar a moral do clero e combater as novas religiões, então a igreja converte-se a um espaço cênico, num teatro “Sacrum” onde o drama é a principal encenação.
A literatura, mas importante nesse período é os Autos Sacramentaisum jogo de moralidade, que tem um a dois atos que foi proibido em 1765 e retorna no período barroco. Possui argumentos teológicos e com grande grau de instrução religiosa, a encenação expressa em forma de drama sempre intensa e procura envolver emocionalmente o publico. As peças são marcadas pelo conflito céu e o inferno a salvação e o pecado, ciência e religião tendo uma dualidade entre o divino e o homem e sempre há duvidas de usufruir dos prazeres da vida  e a preocupação com a salvação da alma isso que rege esse período.
           "Outra característica do Barroco tanto na literatura quanto nas artes em geral era o exagero. As obras são todas rebusadas e trabalhadas ao extremo. Recursos como hipérboles e metáforas estavam sempre presentes".
O cultismo é a literatura escrita preocupada com a forma, uso de linguagem culta e palavras difícieis tornando as obras mais eruditas. Os principais autores: Gregório de Matos (Brasil) e Luiz de Gôngora (Espanha).     
O conceptismo fazem parte das obra com preocupação de formular conceitos de ideias para levar as pessoas a reflexão. Principais autores: Padre Antônio Vieira (Brasil) e Francisco de Quevedo (Espanha).

Trecho da poesia sagra de Gregórios de Matos
"Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa piedade me despido, 
Porque quanto mais tenho delinqüido, 
Vós tenho a perdoar mais empenhado. 
Se basta a vos irar tanto um pecado, 
A abrandar-vos sobeja um só gemido, 
Que a mesma culpa, que vos há ofendido, 
Vos tem para o perdão lisonjeado. 
Se uma ovelha perdida, e já cobrada 
Gloria tal, e prazer tão repentino 
vos deu, como afirmais na Sacra História: 
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada 
Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino, 
Perder na vossa ovelha a vossa glória" ...
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